o mosal

O MOSAL é um coletivo formado por pessoas e entidades de Florianópolis cujo objetivo é influir nas políticas públicas de saneamento básico, assim como promover a conscientização dos cidadãos através de ações e oficinas.
SANEAMENTO DESCENTRALIZADO
ESGOTAMENTO SANITÁRIO

RESÍDUOS SÓLIDOS

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

EMISSÁRIO SUBMARINO NO NORTE DA ILHA? NEM NO NORTE NEM NO SUL!

Emissários submarinos , ainda mais com uma Casan à frente, seria o mesmo que dizer : "vai Casan, pode deixar todos os controles de lado que ninguém vai ver o esgoto in natura sendo arremessado em alto mar!"
Emissários significam impossibilidade de controle social!
Tratamento centralizado com emissários impossibilita o reuso de águas!
Veja anúncio em matéria do ND:


Multinacional contratada pela Casan conclui estudos para emissário de esgoto em alto mar
O primeiro emissário submarino de Florianópolis para despejo de esgoto em alto-mar, que só nos estudos iniciais custou R$ 1,7 milhão, será anunciado ainda neste primeiro semestre. E será no norte da ilha. Apontado como a solução para salvar o que resta das baías e dos riachos que  nelas desembocam, o projeto está entre as prioridades, mas não faz parte das ações emergenciais planejadas para os dois próximos anos pela Casan depois que a crise do Rio do Brás trouxe à tona a ineficiência do atual sistema de coleta e tratamento.... 
leia mais em:
http://www.ndonline.com.br/florianopolis/noticias/298792-multinacional-contratada-pela-casan-conclui-estudos-para-emissario-de-esgoto-em-alto-mar.html

ESGOTO IN NATURA NAS PRAIA DO SAMBAQUI

Daqui na Rede- Esgoto é despejado na praia das Flores

23 de fevereiro de 2016 em DestaqueDestaqueGaleria de videos
Esgoto in natura foi despejado na praia das Flores, em Sambaqui, nesta segunda-feira (22.2), como mostra o vídeo abaixo, feito pelo morador Durval da Cunha Martins. Por cerca de uma hora, o líquido preto correu pela boca de lobo que fica em frente à entrada da Barra do Sambaqui e normalmente recebe apenas água da chuva. No sábado e no domingo, a área já tinha ficado com forte cheiro de esgoto. O fato ocorre justo quando a praia das Flores tinha sido considerada própria para o banho pela primeira vez no ano, segundo o relatório de balneabilidade da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma).
Outras duas faixas cobrando ações da Casan foram colocadas no Terminal de Integração de Santo Antônio de Lisboa e na entrada de Sambaqui. Foto: Celso Martins.
Outras duas faixas cobrando ações da Casan foram colocadas no Terminal de Integração de Santo Antônio de Lisboa e na entrada de Sambaqui. Foto: Celso Martins.
No mesmo local do despejo, algumas semanas atrás, foi colocada uma faixa pedindo providências urgentes da Casan com relação ao tratamento de esgoto no distrito de Santo Antônio de Lisboa. Como o Daqui na Rede já informou, a região possui uma rede de coleta instalada há anos, mas que nunca foi ativada. A Casan diz que o esgoto da área só vai ser coletado e tratado depois de 2018.
A população do Norte da Ilha está mobilizada em torno do saneamento básico. Neste sábado (27.2), às 10h, será realizado um ato público do movimento na Praça do Pedágio da SC-401. Entre as entidades apoiadoras estão Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), Conselho de Desenvolvimento do Norte da Ilha (Codeni), União Florianopolitana de Entidades Comunitárias (Ufeco), Conselho Comunitário Pontal do Jurerê/Daniela, Associação do Bairro de Sambaqui, Associação dos Moradores de Ratones, Associação dos Moradores de Santo Antônio de Lisboa, Conseg Costa do Sol Poente, Conseg Ingleses, Associação de Pescadores de Ratones, Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas Costeiras e Marinhas, SOS Canasvieiras e SOS Rio do Brás.
Ação
Tramita na Justiça uma ação do MPF-SC, referente aos esgotos de Santo Antônio e Sambaqui. Leia a notícia.
MPF/SC ajuíza ação para solucionar a poluição do mar em Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui
  
4/9/2014 
Obra de rede coletora de esgotos foi realizada sem o sistema de tratamento correspondente
O Ministério Público Federal em Santa Catarina (MPF/SC) ajuizou ação civil pública contra o município de Florianópolis e a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), para que seja solucionada a poluição do mar por efluentes de esgotos nas praias dos distritos de Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui. A ação também cobra da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) que indefira licenciamentos ambientais para redes de coleta de esgotos, sem o correspondente sistema de tratamento de esgotos sanitários (licenciamento fragmentado).
Segundo o inquérito que deu origem à ação, instaurado há muitos anos, o MPF vinha buscando soluções extrajudiciais para o problema da poluição em Santo Antônio e Sambaqui, insistindo para que os órgãos responsáveis impedissem o lançamento de afluentes no mar. No entanto, tudo o que foi implantado no local até hoje foi uma parcial rede de coleta, realizada sem o adequado licenciamento ambiental, sem ligação com estação de tratamento de esgotos (ETE), com desperdício de dinheiro público e trazendo preocupação e muitos incômodos para os habitantes dessas duas áreas de grande importância natural, turística e cultural para a cidade.
Já em 2004, foi enviada recomendação ao município de Florianópolis, requerendo um levantamento das fontes de poluição e o controle da concessão de alvarás de construção e sanitários, a fim de prevenir a contaminação do lençol freático e evitar as ligações clandestinas de esgoto. A contaminação do mar, no entanto, continua agravando a degradação ambiental da região.
Não há, até hoje, sistema de tratamento licenciado ou instalado para receber os efluentes dessa rede de coleta. E as praias tornam-se cada vez mais poluídas.

Ação nº 5027774-11.2014.404.7200

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

CASAN perde processo contra MOSAL e mostra seu belo trabalho em Canasvieiras em 2016

A Casan processou o MOSAL  (na pessoa de Ataíde Silva) por conta de termos parodiado o nome da concessionária em evento internacional de surfe - WQS- na praia Mole em 2010, numa crítica ao desserviço realizado pela concessionária e tentativa de implantação de emissários submarinos na ilha de Florianópolis.
PERDEU!
Defesa brilhante e irreverente do advogado que nos defendeu -  Everton Balsimelli Staub - merece leitura! 
Veja a peça na íntegra no link que segue! Vale a pena!!!!

file:///C:/Users/Raquel/Documents/Parti%C3%A7%C3%A3o_3/Movimentos%20sociais/MOSAL/2016/2015_12_02_13_14_59-senten%C3%A7a-mosal.pdf




Ao som da chamada"Lançamento do Kikokô! Leve um Kikokô para sua casa hoje e ganhe um emissário em sua praia amanhã!", o MOSAL arrancou risos e aplausos na Praia Mole (2010) em duras críticas aos desserviços prestados pela concessionária das águas que atua no estado de SC.






KIKOKÔ
em 2010
PENSE BEM... com o nível de irresponsabilidade apresentado até hoje pela concessionária das águas em SC, o cocô - VISÍVEL e CHEIRADO hoje (2016) nas praias do norte da ilha e já em algumas do sul - pontos do Campeche e Armação, seria OCULTADO se arremessado para longe com os emissários, mascarando o problema que na realidade persistiria, pois em se tratando de respeito às leis ambientais e  segurança de saúde estamos pessimamente servidos com a lamentável atuação do nosso poder público e concessionária Casan!

EM 2016... CASAN continua seu exemplar desserviço à população e à natureza.
A população e os turistas com piriri agradecem...




Poluição de praia afasta turista de Florianópolis

Em Canasvieiras, visitantes usam máscaras para amenizar o mau cheiro do esgoto; surto de virose tem 50 registros por dia


Florianópolis - Faz 30°C na Praia de Canasvieiras, a principal do norte de Florianópolis. O mar está fresco e o céu límpido. Vendedores oferecem drinques e água de coco. Essa poderia ser a imagem das férias ideais, se não fosse um detalhe: turistas usando máscaras na tentativa de amenizar o mau cheiro.
Em um extremo da praia fica o Riacho Beatriz; no outro, o Rio do Brás. Ambos desembocam esgoto no mar. Entre eles estão os banhistas, vítimas de um surto de virose, que começou no dia 7.


Em um extremo da praia fica o Riacho Beatriz, e do outro, o Rio do Brás; ambos desembocam esgoto no mar
Em um extremo da praia fica o Riacho Beatriz, e do outro, o Rio do Brás; ambos desembocam esgoto no mar

Segundo a coordenação da Unidade de Pronto Atendimento do Norte da Ilha, nos primeiros três dias foram atendidas cerca de 400 pessoas com febre, náusea, vômito e diarreia. Atualmente, são 50 casos por dia. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) relatou que 70% das pessoas investigadas com sintomas da doença frequentaram praias do norte. Além de Canasvieiras, há casos em Ingleses, Ponta das Canas e Cachoeira do Bom Jesus.
Além de afetar a saúde, a poluição prejudicou o comércio. Sandra Petersen, de 58 anos, moradora do bairro há 16 e uma das fundadoras da associação SOS Canasvieiras, diz que pousadas antes disputadas agora estão vazias. Em uma delas lia-se num cartaz “bem-vindos à praia do esgoto a céu aberto”. O protesto foi retirado por pressão dos vizinhos, que temem maior debandada dos turistas.
A SOS Canasvieiras foi criada em 28 de março de 2010. Seu principal alvo é a Companhia Catarinense de Água e Saneamento (Casan), denunciada pelo Ministério Público Federal por crime ambiental, justamente por ter uma estação que, em vez de tratar o esgoto, o despeja bruto no mar.
A Casan também foi denunciada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que detectou no Rio Papaquara quantidades muito altas de fosfato, nitrogênio e coliformes fecais, o que comprova o vazamento. O resultado é o surgimento de algas e bactérias que consomem o oxigênio da água, causando a morte de outras espécies, além do risco à saúde. O Papaquara deságua na Estação Ecológica de Carijós, uma das maiores reservas ambientais do Estado, cujos cursos d’água estão conectados com a principal bacia hidrográfica de Santa Catarina, a do Rio Ratones.


Até pousadas protestaram contra a poluição nas praias catarinenses, mas há medo de aumentar debandada de turistas
Até pousadas protestaram contra a poluição nas praias catarinenses, mas há medo de aumentar debandada de turistas

A prefeitura de Florianópolis buscou amenizar a poluição ao obstruir o encontro do Brás, construindo uma barreira de areia, facilmente desfeita pela chuva. O resultado da contenção foi a contaminação das praias do oeste – Sambaqui e Cacupé, por onde o esgoto desaguou pelo Rio Ratones, após atingir Carijós.
Na semana passada, o Ministério Público Federal abriu um inquérito para apurar as irregularidades cometidas pela Casan. A Fundação do Meio Ambiente, órgão governamental, também é investigada por liberar licença para ampliação da estação de esgoto sem estudos de impacto ambiental. A prefeitura de Florianópolis promete notificar as duas nos próximos dias.
Futuro. No fim do ano passado, um dos maiores sites de viagens, o TripAdvisor, divulgou os destinos mais procurados pelos turistas no Brasil. Florianópolis ficou em 4.° lugar. Mas é possível que a cidade despenque desse ranking. Neste ano, o primeiro relatório de balneabilidade mostra que 28 das 42 praias da Ilha têm ao menos um ponto impróprio para banho.

Notícias do Dia- Transportado em caminhões, esgoto do Campeche também chega aos rios do Brás e Papaquara

ND-20-01-2016

Transportado em caminhões tanques, parte do esgoto bruto produzido por moradores e veranistas das praias do Sul da Ilha também é despejado diariamente no sobrecarregado sistema da Casan do Norte da Ilha. Estes efluentes são misturados ao material in natura das ligações clandestinas à rede de drenagem pluvial e contribuem para a poluição das águas dos rios Papaquara e do Brás e consequentemente, da praia de Canasvieiras.

 Veja mais em: http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/297049-transportado-em-caminhoes-esgoto-do-campeche-tambem-chega-aos-rios-do-bras-e-papaquara.html.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

A racionalidade da má política- Elaine tavares



Foto Notícias do Dia

Ao ler a notícia de que o prefeito César Souza e seus secretários decidiram fechar com areia a foz do rio Brás, que deságua no mar de Canasvieras, como a solução para o problema de contaminação por esgoto, aparece um único pensamento: isso é uma irracionalidade. Mas, depois, com mais frieza, observa-se que essa é a única racionalidade que essa gente conhece. Para esse tipo de político, que não tem qualquer ligação afetiva com a cidade, o que precisa é estancar o problema imediato, para evitar a debandada dos turistas. É que a contaminação do mar estava levando vagas de gente para os postos de saúde do bairro, com uma série de problemas de saúde, e logo depois direto para fora da ilha.

Pouco interessa ao  prefeito e seus secretários conhecer a origem do problema, saber desde quando que aquele bairro joga esgoto na praia, ou todo o tipo de agressão que o velho rio vem sofrendo desde há décadas, com toda a especulação imobiliária feita, muitas vezes, sem qualquer planejamento, ao bel prazer da alterações de zoneamento aplicadas pelos vereadores. No final das contas, a culpa da onda de doenças na praia ficou para o Rio Brás. Julgado e punido ele recebeu cargas e cargas de areia, para que não mais chegasse ao mar. E agora, o que fazer com ele? Entubar, desviar, drenar, o quê? A melhor opção, fruto dessa racionalidade cezística, é fazer o maldito desaparecer. E a merda? Ah, a merda, certamente darão um jeito de enterrar.

O drama do rio Brás não é caso inédito na cidade. Vários dos rios da ilha foram virando riscos de esgoto por conta de uma cidade sem planejamento e sem cuidado com a vida. Quem se lembra do velho rio da Bulha enterrado sob a Hercílio Luz, morto sem dó e hoje escondido pelo asfalto? Ou o pobre rio do Noca, no Campeche, ou o rio Rafael? E o Rio Tavares, que ainda se mostra como uma água suja na entrada do bairro, como a pedir socorro diuturnamente? E o rio do Carreirão, que ficava ali onde termina a rua Presidente Coutinho? Tudo destruído em nome do progresso. Com eles a solução foi a mesma. Se enfeavam a cidade com o cheiro podre da merda, a punição era esconder, entubar, tirar do alcance da vista.

Mas, a água que brota nos caminhos naturais sempre encontra um jeito de se livrar. Por isso mesmo que ainda acontecem alagamentos nos mesmos lugares onde antes eram caminhos de rio. A natureza dá jeito de sobreviver em meio ao processo de destruição levado a cabo pelos humanos. Assim, encher de areia a saída do rio do Brás não vai resolver nada. Só um paliativo para os negócios.
Florianópolis é uma ilha, não é um espaço interminável onde podem os seres se aglomerar uns sobre os outros nos prédios bonitos. Há limites para a água, para a luz, para a mobilidade. Há limites, não tem jeito. Não é uma ilha elástica que pode se alargar por conta dos desejos dos empreiteiros. Ela é um espaço "imexível", sem chance de se espraiar. Ou se entende isso ou certamente se destruirá o paraíso.

Para os que ricos, a solução é simples. Se a cidade ficar insuportável eles pegam o avião e se vão para outro lugar. Mas e os que não podem ir? Que farão? Terão de se conformar em viver numa cidade destroçada, ladeada por água, sem que se possa tocá-la. Uma cidade sem água potável, colapsada energeticamente e na qual andar é um sofrimento.

O fato é que muito já foi destruído, por esse e por tantos outros políticos que já passaram pela administração. Também as gentes comuns, os cidadãos da polis, destroem e burlam as regras em nome de seus desejos. A responsabilidade não é só de uma parcela da população. Mas, há algo que não podem esconder. Gente há que estuda, que luta, que propõe soluções sustentáveis e equilibradas ambientalmente. Gente há que sabe que esse é um recanto turístico digno de ser visto por todo o mundo. Mas, isso tem de ser feito de um jeito que não se destrua justamente o que as pessoas vem buscar.   Um exemplo é a proposta do Parque das Três Pontas. Turismo comunitário, sustentável, com menor impacto de predação. Mas, em vez disso, querem colocar na ponta um hotel de 18 andares. Aí, em vez de trabalho para os pescadores, beleza para os turistas e vida para os bichos do mar, teremos quilos e quilos de merda jorrando na beira do mar.

Hoje foi o rio do Brás, ontem já foram tantos outros, destruídos e enterrados. Amanhã será o quê? Seguiremos colocando areia, escondendo a sujeira?

A ilha é uma ilha. Ela está esgotada. Temos algumas opções. Ou a mantemos no oxigênio, numa sobrevida, ou cuidamos dela, para que seja bela e plena. Estou pela segunda opção e nesse desejo caminho com gente que tem respostas técnicas e políticas para que nossa cidade siga sendo um pequeno paraíso.  Que se escutem essas vozes, os chamados eco-chatos, os ambientalistas, os urbanistas, os representantes comunitários do Plano Diretor, os que conhecem e amam a nossa histórica Meiembipe.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

MOSAL leva proposta de modelo descentralizado e cartao RECICLAGEM na oficina da COMCAP

Estivemos presentes na Oficina promovida pela COMCAP neste mes de setembro no Campeche. Ao todo, tres representantes das comunidades em uma oficina pouquíssimo divulgada, que contou com um total de oito pessoas- cinco das quais, a serviço do poder público!


  
A prefeitura, através da Comcap, nao disponibilizou recursos para a divulgaçao das oficinas. 

DADOS IMPORTANTES
  • A coleta seletiva permanece estacionada em índices baixíssimos que variam de 6 a 8%
  • A educaçao ambiental tem clara limitaçao de atuaçao, uma vez que, mesmo em condiçoes ideais, levaria 100 anos para atingir um número relevante de pessoas. 
  • A taxa de crescimento de produçao de resíduos é superior à taxa coleta em múltiplas vezes, algo que poderia ser comparado ao processo de secar gelo!!!!
  • As associaçoes de catadores nao conseguem encaminhar os materiais às indústrias - logística reversa falha - uma vez que essas últimas ou compram materiais vindos de países como China ou, como nao se veem obrigadas, nao praticam a logística reversa.
  • Os materiais recicláveis se acumulam a um ritmo alarmante, enquanto a prefeitura faz jogo de "faz-de-conta" e simplesmente NADA FAZ para implementar uma política séria e confiável de coleta e destinaçao de recicláveis!
  • Para se entender o porque desse faz-de-conta, vale lembrar que a empresa responsável pelo aterro sanitário nao tem interesse em reduzir o volume de lixo recebido (recebe MUITO dinheiro por tonelada/lixo)  e a prefeitura nao tem interesse em "prejudicar" a empresa, financiadora de campanha que é!
Assim, temos que:

oficinas premeditadamente vazias
 (por interesse da prefeitura e empresa do aterro)
  

                                                +
 negocio do lixo 


crescimento progressivo de resíduos sólidos 
e
 PRATO CHEIO 
para outras
 "saídas perversas"

O MOSAL apresentou a proposta 
de Modelo Descentralizado para Resíduos Sólidos desenvolvido durante oficinas de Resíduos Sólidos ocorridas em anos anteriores:

1-Diferentemente da proposta da prefeitura que conta com apenas alguns poucos centros de recepçao de materiais, a proposta do MOSAL conta com múltiplos centros de tamanhos diversos espalhados por todos os bairros da cidade. 


À esquerda, a proposta da PMF e às direita a do MOSAL




2-O MOSAL propoe que os cidadaos que levem seus materiais reciclados aos múltiplos centors de recepçao de materiais recebam desconto na taxa do lixo de seu IPTU!


3- A proposta do MOSAL defende sansoes (multas pesadas) para aqueles que nao aderirem a logística reversa ou destinaçao correta de materiais!

 A proposta do MOSAL foi desenvolvida em Oficinas Populares Participativas em anos anteriores!












sábado, 18 de janeiro de 2014

MOSAL VOLTA COM TUDO EM 2014

MPE-SC PROCESSA CASAN POR DESCUMPRIMENTO DE ACORDOS

Há muitos anos, desde sua criação, o MOSAL vem afirmando que a CASAN, em conluio com a Prefeitura Municipal de Florianópolis, descumpria acordos firmados com o MPE. Esses ‘TAC’S’ estabeleciam metas para índices de tratamento de esgoto na capital e melhorias e expansão na rede coletora, assim como regularidade no fornecimento de água. Ao longo dos últimos anos o que se viu foi o agravamento no padrão de atendimento de água potável assim como o estancamento no índice geral de tratamento de esgota que na ilha não passa de pífios 25%. Era chegada a hora de o MPE abandonar os ‘TAC’s’ e fazer uma ACP imputando responsabilidade civil e administrativa aos agentes públicos envolvidos e a direção da CASAN, contumaz descumpridora desses acordos.

Como é público e notório, a CASAN arrecada mais na capital do que investe, levando recurso para municípios no interior que também, por óbvio, precisam de saneamento básico. Mas essa fórmula, aplicada ad infinitum, distorce a qualidade do atendimento ao longo dos anos de tal maneira que, ao invés de incrementar o tratamento na capital que necessita disso com urgência, ele continua no mesmo padrão de uma década atrás, com o agravante de manter-se apegado a um modelo de tratamento superado – o centralizado, absolutamente inconveniente técnica e ecologicamente para a realidade da ilha. O que se propõe como adequado é o tratamento descentralizado, em pequenas ETE’s localizadas nos bairros, em coerência com a cidade poli-nucleada que é Florianópolis.

‘Antes tarde do que nunca’

O MOSAL saúda a nova atitude do MPE-SC, na expectativa de que a ação judicial imponha uma nova atitude também por parte da CASAN.