o mosal
O MOSAL é um coletivo formado por pessoas e entidades de Florianópolis cujo objetivo é influir nas políticas públicas de saneamento básico, assim como promover a conscientização dos cidadãos através de ações e oficinas.
SANEAMENTO DESCENTRALIZADO
terça-feira, 8 de maio de 2012
sábado, 14 de abril de 2012
VOLTA À ILHA 2012
Depois de mais um verão caótico e fedorento em Florianópolis,
Quando a cidade das aparências apresenta temperaturas já mais baixas
Novos eventos esportivos na ilha acontecem...
e nós...relembramos o último evento do MOSAL:
VOLTA À ILHA ATRÁS DO ESGOTO
Comemorando e esgoto 2012... arrg....
https://picasaweb.google.com/101638471841311653899/VoltaAIlhaAtrasDoEsgoto
https://picasaweb.google.com/101638471841311653899/FlorianopolisCercadaPeloEsgoto
Comemorando e esgoto 2012... arrg....
https://picasaweb.google.com/101638471841311653899/VoltaAIlhaAtrasDoEsgoto
https://picasaweb.google.com/101638471841311653899/FlorianopolisCercadaPeloEsgoto
Volta à ilha atrás do esgoto revela quadro alarmante em Florianópolis
Levantamento feito pelo Mosal aponta que no sul da ilha seriam necessaárias 30 estações para que o tratamento de esgoto fosse eficiete
Janine Turco/ND
Despejo de esgoto direto nas águas limpas se torna cada vez mais comum com a falta de fiscalização
Discretamente, embaixo do trapiche, um cano despeja ininterruptamente esgoto no canal da Barra, entre Lagoa da Conceição e praia da Barra da Lagoa. A prática ilegal se repete em quase todos os rios e balneários de Florianópolis sem nenhum tipo de fiscalização. As consequências dessa poluição afetam os balneários, que ficam impróprios para banho, e podem acabar com ecossistemas inteiros. No último sábado, Essa realidade foi constatada de perto pelo coletivo Mosal (Movimento Saneamento Alternativo), que percorreu todas as estações de tratamento ao redor da Ilha para verificar como os resíduos são tratados e devolvidos para natureza.
O reflexo mais direto da poluição que chega às marés é o relatório de balneabilidade apresentado pela Fatma (Fundação do Meio Ambiente), no último mês de novembro. Pelo menos, 38% das águas de Florianópolis estão comprometidas. E a poluição vem crescendo. Em 2011 foram levantados 25 pontos impróprios para banho na Capital, em 2009 eram 21. “O que verificamos foi um estado de total descaso. O sistema de tratamento de esgoto é praticamente inexistente em Florianópolis”, apontou o ecologista Gert Schinke, integrante do Mosal e presidente da Feec (Federação das entidades Ecologistas Catarinense).
O Mosal visitou 12 ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto), pontos que deveriam tratar o esgoto e devolver efluentes com o mínimo de risco ao meio ambiente. Segundo Gert, todas as regiões sofrem com a falta de tratamento do esgoto. A situação mais crítica está no Sul da Ilha. No leste, as estações da Barra da Lagoa e Lagoa da Conceição funcionam perfeitamente, mas não conseguem atender toda a população dos bairros. Um relatório será preparado e divulgado à população e entregue ao Ministério Público do Estado.
Regiões Sul e Norte têm tratamento mais deficiente
No Sul da Ilha a situação é considerada alarmante. Com uma estação com as obras de construção embargadas por irregularidades e outra sem operação, toda a população do Sul da Ilha estaria vulnerável a poluição das marés. “No sul da ilha o tratamento de esgoto é praticamente inexiste”, afirmou Gert. O ecologista argumenta que apesar de muitos condomínios possuírem sistemas de tratamento próprios, o uso não é estimulado pela Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) e muitas não funcionam.
No Norte da Ilha a situação também não é das melhores. A estação dos Ingleses está desativada, assim como a estação da Praia Brava. Em Canasvieiras a estação funciona em situação precária e cerca de 80% das residências não está ligada a rede coletora de esgoto. O Ministério Público move uma ação contra a Casan pedindo o funcionamento perfeito da ETE.
As estações da Vila União e Jurerê Internacional funcionam perfeitamente. A da Vila União atende apenas 424 residências e despeja seus efluentes no Rio Papaquara. Em Jurerê Internacional, a única estação que não está sobre a concessão da Casan, apresenta os melhores resulotados. Cobre 100% das moradias em Jurerê Internacinal e Tradicional.
As outras estações visitadas, no Saco Grande e no Parque Tecnológico do João Paulo, excluem praticamente toda a população desses bairros, segundo Gert. “A do Saco Grande atende praticamente só o Shopping Floripa e do Parqtec só o parque tecnológico, deixando todos os moradores que moram nas redondezas sem tratamento de esgoto”, finaliza.
Problema encontrado em todas as estações foi a entrada de água pluvial na rede de esgoto. A água limpa que entra nos sistemas de coleta sobrecarrega ainda mais a capacidade das estações.
Números oficiais são questionados
Em novembro, quando apresentou o estudo de balneabilidade, o presidente da Fatma, Murilo Flores, declarou que a situação se agravou depois de uma década de inércia da Casan que não realizou planos de saneamento básico. “Historicamente os pontos reprovados se repetem, quase sempre são os mesmos. Isso significa que falta ação”, avaliou ao revelar os estudos.
Dados da Casan dão conta de que 55% da cidade têm tratamento de esgoto, e já foram anunciados investimentos de R$ 343,1 milhões, que aumentariam a cobertura para 75% da cidade.
Em fevereiro, foi lançado o PMIS (Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico) que prevê a coleta e tratamento de 100% do esgoto da cidade. O Mosal questiona os dados apresentados pela Casan. “Está provado que não temos 55% de tratamento de esgoto. O índice não ultrapassa 20%. A casan vende mentiras”, finalizou Gert.
O Mosal defende um sistema descentralizado de tratamento do esgoto. “O esgoto precisa ser tratado localmente. Não temos mais como construir grandes estações e transportar grandes volumes de uma região para a outra. O tratamento se torna impossível”, comenta Raquel Macruz, que integra o coletivo.
Situação das ETE, segundo Mosal
Campeche I: Inoperante
Campeche II: Inoperante. Obras embargadas.
Lagoa: Em Operação
Barra da Lagoa: Em Operação
Ingleses: Inoperante
Praia Brava: Inoperante
Vila União: Em Operação
Canasvieiras: Operando parcialmente
Jurerê Internacional: Em Operação- não é da Casan
Saco Grande: Em Operação
Parqtec: Em Operação
Insular: Em Operação
Campeche II: Inoperante. Obras embargadas.
Lagoa: Em Operação
Barra da Lagoa: Em Operação
Ingleses: Inoperante
Praia Brava: Inoperante
Vila União: Em Operação
Canasvieiras: Operando parcialmente
Jurerê Internacional: Em Operação- não é da Casan
Saco Grande: Em Operação
Parqtec: Em Operação
Insular: Em Operação
sexta-feira, 23 de março de 2012
Em 20 anos, despoluição da Baía de Guanabara vira esgoto
Anunciado com pompa durante a Rio-92, programa já torrou US$ 1,17 bilhão e a baía continua imunda
Felipe Werneck - O Estado de S.Paulo – 21.03.12
RIO - O Dia Mundial da Água - data criada pela ONU e comemorada amanhã, 22 de março - tinha tudo para transformar este ano a Baía de Guanabara no cenário de uma festa especial. A três meses da Rio+20, a conferência sobre o desenvolvimento sustentável que deve atrair ao Rio de Janeiro mais de 100 chefes de Estado, a Cidade Maravilhosa poderia mostrar ao mundo a recuperação de sua baía, banhada por dezenas de rios, originalmente cercada por manguezais e antigo hábitat de golfinhos e tartarugas marinhas.
Felipe Rau/AE
Maquete representa a Baía de Guanabara com as águas turvas e poluídas
Anunciado há 20 anos, durante a Rio-92, o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara começou a ser executado em 1995, foi prorrogado oficialmente sete vezes e, após consumir mais de US$ 1 bilhão, continua inacabado. Hoje, apenas 36% de todo o esgoto gerado nos 15 municípios do entorno é tratado. Um dos maiores símbolos da beleza natural do Rio no passado, a baía recebe em média 10 mil litros por segundo de esgoto sem tratamento. Duas décadas depois, o cartão-postal do Rio de Janeiro continua lindo - mas seu odor é fétido.
Nenhuma das quatro estações construídas ao longo do projeto, que ficou conhecido pela sigla PDBG, está operando plenamente. O programa passou por seis governos desde a assinatura do contrato com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 1994. Inicialmente, a previsão para conclusão da primeira fase de obras era de cinco anos, chegando a 51% de esgoto tratado. Além do fiasco e do atraso, há questionamentos sobre a qualidade do tratamento. Outra crítica comum é de que tenha havido um desvio do conceito original, mais amplo. Na prática, ficou restrito ao saneamento básico, sem um plano ambiental.
Recursos. O PDBG consumiu US$ 1,17 bilhão em recursos do BID, da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e do governo do Estado. O primeiro desembolso ocorreu no fim de 1994, ano de implantação do Plano Real, e o dólar teve grande variação no período de contrato: chegou a valer R$ 4 em 2002.
Até hoje o esgoto não chega à estação de tratamento de São Gonçalo, inaugurada no fim do governo Marcello Alencar (1995-1998) - faltaram as redes. A estação da Pavuna, projetada para tratar 1.500 litros por segundo, recebe menos de 200. Na de Sarapuí, com a mesma capacidade, são tratados de 600 a 900 litros/segundo.
A maior delas, a de Alegria, projetada para 5.000 l/s, opera com metade disso. As estações da Pavuna, de Sarapuí e de Alegria foram inauguradas no governo de Anthony Garotinho (1999-2002), e o atual governador, Sérgio Cabral Filho, reinaugurou as duas últimas, com tratamento secundário.
No contrato, estavam previstos 1.248 km de redes coletoras de esgoto e 178 mil ligações domiciliares. Foram executados apenas 603 km de redes e 54 mil ligações até novembro de 2006, segundo o último relatório do BID. De acordo com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), foram instalados 697 km de redes coletoras desde 2007, início da atual gestão - o número de ligações domiciliares, também solicitado pela reportagem, não foi informado.
Denúncias. "Os principais problemas do PDBG foram a falta de transparência, de articulação com os municípios, de regulação da Cedae e, principalmente, a fraude cavalar de fazer as estações sem a rede", afirma o secretário de Ambiente do Rio, Carlos Minc. Autor de uma série de denúncias de irregularidades em obras do programa enquanto era deputado estadual pelo PT, Minc conseguiu em novembro de 2011 a aprovação no BID de um novo empréstimo de US$ 452 milhões para melhorar a coleta do esgoto despejado na baía. O PDBG estava tão queimado que o programa mudou de nome para Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (PSAM).
Minc afirma que o volume de esgoto tratado no início do governo Cabral, em 2007, era de 20% e chegará a 40% ainda neste semestre. "A nossa meta é chegar a 2014 com 65% e na Olimpíada (em 2016) com 80%", diz.
O presidente da Cedae, Wagner Victer, apresenta números um pouco diferentes. "Quando entramos (em 2007), era pouco mais de 15% e hoje estamos em quase 50%. Vamos chegar a 80% da baía em 4 anos." A meta apresentada pelo BID junto com o novo financiamento foi mais conservadora: 80% até 2018. Um símbolo dos erros do programa é o que ocorreu com a estação de Paquetá. Fora de uso por muito tempo, ficou deteriorada, e o governo desistiu de colocá-la em funcionamento.
"Chegamos à conclusão de que era mais barato passar os tubos por baixo d'água e levar o esgoto para a estação de São Gonçalo", diz Minc. Mas a de São Gonçalo precisa ser refeita. "Ela foi inaugurada três ou quatro vezes e não funciona até hoje", conta a engenheira Dora Negreiros, que participou da concepção do PDBG e preside o Instituto Baía de Guanabara.
Lixo. Minc afirma que estações de tratamento ficaram secas por até 13 anos "porque a grana para essas obras vinha de fora". "Já a grana para fazer redes, conexões, era do Fecam (fundo estadual), que ia para tudo, menos para saneamento e ambiente. Rede é debaixo da terra, o que dá voto é estação. São elefantes brancos, monumentos à incompetência, ao descaso, à ilusão." Para Victer, os maiores problemas hoje são o lixo - um dos alvos (e fracassos) do programa original - e o fato de algumas empresas não quererem se conectar à rede de esgoto. "Vamos acabar com todos os lixões do entorno da baía este ano", promete Minc.
A recuperação ambiental da baía é um dos compromissos assumidos pelo governo para a realização da Olimpíada de 2016.
O desafio de abastecer 7 bilhões de pessoas
O Dia Mundial da Água é comemorado amanhã em meio aos desafios de lidar com um mundo com 7 bilhões de pessoas.
Este 22 de março também marca os 20 anos da data, criada durante a Rio-92, para atrair as atenções para a importância da manutenção das fontes de água fresca.
Na Rio+20, que será realizada agora em junho, porém, o tema da água acabou recebendo pouca atenção. Essa foi umas principais queixas que apareceram no 6o. Fórum Mundial da Água, realizado até o último sábado, em Marselha.
OESP, 21/3, Caderno Especial, p.H2.

quinta-feira, 15 de março de 2012
Fórum Alternativo da Água protesta contra a construção de represas
O Fórum Alternativo Mundial da Água começou nesta quarta-feira (14) em Marselha, no sul da França com um pedido de gestão pública da água. O evento, que será concluído no sábado, é realizado em paralelo ao Fórum Mundial da Água, onde participam, sobretudo, responsáveis governamentais e grandes empresas da água, assim como profissionais e cientistas, para discutir uma melhor repartição e gestão.
Os manifestantes que organizam o evento alternativo protestam contra a construção de grandes represas, como a de Jirau, em Rondônia, que consideram “nefastas” para as populações locais e o planeta.
Simulando um rio que representa a vida e uma grande represa inflável que inunda as terras e mata a população e o gado, uma centena de ativistas denunciou a construção de represas em um ato na estação central de metrô de Marselha.
Os militantes das associações Ecologistas em Ação e Engenharia Sem Fronteiras explicaram que pretendiam chamar a atenção “sobre o impacto social e no ecossistema da construção de grandes reservatórios, como os que estão projetados na Patagônia chilena”.
Estas represas “são projetos extremamente caros, que inundam grandes extensões de terras cultivadas e bosques e significam a destruição irreversível de aldeias inteiras e dos meios de subsistência de milhares de pessoas”, disse a espanhola Lidia Serrano.
“Além disso, não são projetos ‘verdes’, como dizem seus promotores, mas aceleram as mudanças climáticas”, acrescentou a ativista que participou do protesto, no qual militantes agitavam cartazes onde era possível ler: “A água, como a vida, não é uma mercadoria”.
O ato no centro de Marselha foi organizado por ocasião do “Dia mundial dos rios e contra as represas”, proclamado pela organização Amigos da Terra, e para coincidir com a abertura do Fórum Alternativo Mundial da Água, que reúne a sociedade civil com a meta de “debater e construir alternativas que deem soluções à crise da água”.
As associações ecologistas denunciaram que a represa de Jirau, que está sendo construída pela GDF Suez (da qual o Estado francês é acionista em 36%) sobre o rio Madeira, é um projeto “colossal, que ameaça várias comunidades locais e seus meios de subsistência”.
“Em vez disso, existem outras técnicas que permitem produzir uma energia que responda às necessidades da população, como a energia solar térmica, geotérmica, eólica”, afirma a associação “Apenas um planeta”, presente em Marselha para o Fórum Alternativo da Água.
Por isso, os ecologistas convocam as grandes instituições financeiras multilaterais, como o Banco Europeu de Investimento, a “reorientar seus investimentos em direção a alternativas que respeitem mais as pessoas e os ecossistemas”, em vez de “financiar grandes represas cuja produção está destinada, sobretudo, a fins industriais”.
As metas definidas pelo Fórum Alternativo da Água são “avançar na implementação do direito humano à água em nível nacional e regional”, propor “formas públicas na gestão da água, contrapondo-se à privatização da gestão da água proposta pelo Fórum oficial”, e “propor uma transição em direção a outro modelo de desenvolvimento”. (Fonte: G1)
quinta-feira, 1 de março de 2012
Casan e Secretaria de habitação não cumprem prazo para saneamento de esgoto nos Ingleses, em Florianópolis
Casan e Secretaria de habitação não cumprem prazo para saneamento de esgoto nos Ingleses, em Florianópolis
DC- 23/02/2012 | 19h12
Ambas se comprometeram a colocar o bairro no programa de saneamento municipal até sexta
O diretor de operações da Fatma, Valter Gallina, e o Secretário de Habitação e Saneamento municipal, Nelson Bitencourt, ainda não assinaram o contrato que coloca o bairro dos Ingleses no programa de saneamento municipal.
Os dois assumiram esse compromisso há um mês e ainda não conseguiram realizar melhorias. A Casan estima que a obra de ligação de esgoto na região, que vai fazer a ligação de 1378 unidades à rede e que poderia amenizar o problema só vai ficar pronta em abril. Anteriormente a Casan disse que a obra deveria ficar pronta em março.
Enquanto isso, a sujeira na praia espanta os turistas e deixa os moradores da região indignados.
A Casan assumiu o compromisso de aumentar a porcentagem de esgoto com tratamento em Florianópolis de 55% para 75% até 2016.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Operação vai retirar 70 toneladas de algas na Lagoa da Conceição
Operação vai retirar 70 toneladas de algas na Lagoa da Conceição
O vegetal, também conhecido como alface do mar, se prolifera na região devido ao excesso lançamentos de esgotos clandestinos
Everton Palaoro @Palaoro_ND FLORIANÓPOLIS |
Janine Turco/ND
Limpeza da lagoa levará pelo menos uma semana
Funcionários da Comcap (Companhia Melhoramentos da Capital) começaram a retirar algas mortas da Lagoa da Conceição. A operação, realizada em conjunto com a Floram (Fundação Municipal de Meio Ambiente), pode levar até 10 dias. A estimativa é que sejam retiradas 70 toneladas de algas.
O acumulo na superfície provoca mau cheiro na região da rua Osni Ortiga. O superintendente da Floram, Gersom Basso, explica que o odor é causado pelas algas mortas, que sobem para superfície. O vegetal, também conhecido como alface do mar, se prolifera na região devido ao excesso lançamentos de esgotos clandestinos. “Esse acumulo começou há pelo menos 50 anos, mas atingiu o limite há uns três. Como há muita poluição, falta oxigênio e as algas morrem e sobem para a superfície”, explicou.
Basso argumenta que são necessários três ações para conter a proliferação das algas na Lagoa da Conceição. “Precisamos o desassoreamento, alargar o canal da ponte para dar maior vazão a maré e fechar os esgotos clandestinos”, projetou o superintendente. Ele estima que 11 mil famílias morem no bairro. A responsabilidade pela fiscalização é da Vigilância Sanitária. Os números de esgotos lacrados e multas não foram divulgados.
Ao todo, 23 pessoas participam da operação. A tarefa é árdua. Munidos de redes os trabalhadores pescam os organismos na superfície da lagoa. O material é depositado em um barco e transportado até a margem. De lá, é levado para o setor de compostagem da Comcap e transformado em adubo.
A representante comercial Janice Ficanha, 50 anos, mora há quase duas décadas na Lagoa da Conceição. Segundo ela, em dias quentes o mau cheiro afugenta os frequentadores do local. “Começou há uns cinco anos lá no outro lado. Agora, tem dias que não dá para suportar o odor”, reclamou. Leia a íntegra da reportagem na edição impressa do jornal Notícias do Dia desta terça-feira.
O acumulo na superfície provoca mau cheiro na região da rua Osni Ortiga. O superintendente da Floram, Gersom Basso, explica que o odor é causado pelas algas mortas, que sobem para superfície. O vegetal, também conhecido como alface do mar, se prolifera na região devido ao excesso lançamentos de esgotos clandestinos. “Esse acumulo começou há pelo menos 50 anos, mas atingiu o limite há uns três. Como há muita poluição, falta oxigênio e as algas morrem e sobem para a superfície”, explicou.
Basso argumenta que são necessários três ações para conter a proliferação das algas na Lagoa da Conceição. “Precisamos o desassoreamento, alargar o canal da ponte para dar maior vazão a maré e fechar os esgotos clandestinos”, projetou o superintendente. Ele estima que 11 mil famílias morem no bairro. A responsabilidade pela fiscalização é da Vigilância Sanitária. Os números de esgotos lacrados e multas não foram divulgados.
Ao todo, 23 pessoas participam da operação. A tarefa é árdua. Munidos de redes os trabalhadores pescam os organismos na superfície da lagoa. O material é depositado em um barco e transportado até a margem. De lá, é levado para o setor de compostagem da Comcap e transformado em adubo.
A representante comercial Janice Ficanha, 50 anos, mora há quase duas décadas na Lagoa da Conceição. Segundo ela, em dias quentes o mau cheiro afugenta os frequentadores do local. “Começou há uns cinco anos lá no outro lado. Agora, tem dias que não dá para suportar o odor”, reclamou. Leia a íntegra da reportagem na edição impressa do jornal Notícias do Dia desta terça-feira.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)