Operação vai retirar 70 toneladas de algas na Lagoa da Conceição
O vegetal, também conhecido como alface do mar, se prolifera na região devido ao excesso lançamentos de esgotos clandestinos
Everton Palaoro @Palaoro_ND FLORIANÓPOLIS |
Janine Turco/ND
Limpeza da lagoa levará pelo menos uma semana
Funcionários da Comcap (Companhia Melhoramentos da Capital) começaram a retirar algas mortas da Lagoa da Conceição. A operação, realizada em conjunto com a Floram (Fundação Municipal de Meio Ambiente), pode levar até 10 dias. A estimativa é que sejam retiradas 70 toneladas de algas.
O acumulo na superfície provoca mau cheiro na região da rua Osni Ortiga. O superintendente da Floram, Gersom Basso, explica que o odor é causado pelas algas mortas, que sobem para superfície. O vegetal, também conhecido como alface do mar, se prolifera na região devido ao excesso lançamentos de esgotos clandestinos. “Esse acumulo começou há pelo menos 50 anos, mas atingiu o limite há uns três. Como há muita poluição, falta oxigênio e as algas morrem e sobem para a superfície”, explicou.
Basso argumenta que são necessários três ações para conter a proliferação das algas na Lagoa da Conceição. “Precisamos o desassoreamento, alargar o canal da ponte para dar maior vazão a maré e fechar os esgotos clandestinos”, projetou o superintendente. Ele estima que 11 mil famílias morem no bairro. A responsabilidade pela fiscalização é da Vigilância Sanitária. Os números de esgotos lacrados e multas não foram divulgados.
Ao todo, 23 pessoas participam da operação. A tarefa é árdua. Munidos de redes os trabalhadores pescam os organismos na superfície da lagoa. O material é depositado em um barco e transportado até a margem. De lá, é levado para o setor de compostagem da Comcap e transformado em adubo.
A representante comercial Janice Ficanha, 50 anos, mora há quase duas décadas na Lagoa da Conceição. Segundo ela, em dias quentes o mau cheiro afugenta os frequentadores do local. “Começou há uns cinco anos lá no outro lado. Agora, tem dias que não dá para suportar o odor”, reclamou. Leia a íntegra da reportagem na edição impressa do jornal Notícias do Dia desta terça-feira.
O acumulo na superfície provoca mau cheiro na região da rua Osni Ortiga. O superintendente da Floram, Gersom Basso, explica que o odor é causado pelas algas mortas, que sobem para superfície. O vegetal, também conhecido como alface do mar, se prolifera na região devido ao excesso lançamentos de esgotos clandestinos. “Esse acumulo começou há pelo menos 50 anos, mas atingiu o limite há uns três. Como há muita poluição, falta oxigênio e as algas morrem e sobem para a superfície”, explicou.
Basso argumenta que são necessários três ações para conter a proliferação das algas na Lagoa da Conceição. “Precisamos o desassoreamento, alargar o canal da ponte para dar maior vazão a maré e fechar os esgotos clandestinos”, projetou o superintendente. Ele estima que 11 mil famílias morem no bairro. A responsabilidade pela fiscalização é da Vigilância Sanitária. Os números de esgotos lacrados e multas não foram divulgados.
Ao todo, 23 pessoas participam da operação. A tarefa é árdua. Munidos de redes os trabalhadores pescam os organismos na superfície da lagoa. O material é depositado em um barco e transportado até a margem. De lá, é levado para o setor de compostagem da Comcap e transformado em adubo.
A representante comercial Janice Ficanha, 50 anos, mora há quase duas décadas na Lagoa da Conceição. Segundo ela, em dias quentes o mau cheiro afugenta os frequentadores do local. “Começou há uns cinco anos lá no outro lado. Agora, tem dias que não dá para suportar o odor”, reclamou. Leia a íntegra da reportagem na edição impressa do jornal Notícias do Dia desta terça-feira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário