A
audiência pública, ainda que não de mera 'anuência' ficou restrita à
'audiência', tratou do saneamento do sul da ilha e rolou no dia 4, terça-feira
à noite, no salão do Conselho Comunitário do Rio Tavares, tradicional local
dessas atividades comunitárias no sul da ilha.
Salão lotado, ao contrário do rito da 1a realizada em
Sto. Antônio de Lisboa, quando as 'autoridades' dos órgãos públicos ligadas ao
tema dispuseram de longas falações no início, desta vez, falaram bem menos no
início, e as diversas representações dos movimentos sociais e entidades se
manifestaram num bloco de intervenção que durou uma hora. Este bloco foi aberto
pelo MOSAL, seguido dos representantes da UFECO no COMSAB, do Núcleo Distrital
do Campeche no PDP, e da AMOCAM, maior entidade comunitária do Campeche.
A tese apresentada pelo MOSAL por via de um
ilustrativo PPT projetado em tela, foi corroborada com todas as letras pela
representante do ND do Campeche e pelo representante da AMOCAM, ambas entidades
participantes do MOSAL, assim como outras que se manifestaram em apoio na
sequência das falações individuais no bloco que se seguiu.
Ficou muito claro que a tese do MOSAL - que se baseia
no modelo descentralizado,
EMPAREDOU a CASAN/PMF e demais parceiros nos projetos de saneamento, pois no
bloco final, suas 'colocações finais' já indicavam alguma tênue abertura para
negociar 'modificações' nos mesmos, tendo como maior controvérsia (alvo de um
lado e proposta de outro), a construção do emissário submarino, replicado na
proposta para o norte da ilha.
Assim como a 1a AP em Sto. Antônio de Lisboa, essa
também evidenciou claramente que o
processo e o projeto da CASAN/PMF para a ilha é 'anti-ecológico', pernicioso
social e ambientalmente, e, além de tudo, possivelmente um enorme desperdiçador
de dinheiro público. Aliás, pelo visto, desse tem de sobra sendo
ofertado.
Noves fora, a pressão popular terá que se fazer sentir
ainda muito mais contundentemente para que a CASAN/PMF e seus parceiros mudem o
rumo do processo, abrindo de verdade e honestamente a discussão, com vistas a
mudar o que se apresenta hoje claramente equivocado em todos os sentidos, pois,
se temos total unidade política quanto
a 'tratar esgotos 100%', para aí nossa unidade, já que quanto a 'como, onde e
quando', temos total divergência quanto os projetos apresentados em relação a
todo o município.
LEIA o BOLETIM 3 do MOSAL
Também vejo esse tal de "emissário submarino" uma tremenda "roubada"
ResponderExcluir