Das 16h, horário de seu início, até as 18h, somente autoridades e vereadores usaram o microfone para fazer suas intervenções e proselitismos - espaço que deveria ser destinado às comunidades, ao povo, que lá se encontrava e que para lá havia ido para se fazer ouvir.
Somente depois das 18h, quando um cidadão manifestou sua indignação, chamando atenção, revoltado, para o descaso com o plenário por parte dos ditos “representantes” dos interesses do povo, é que o microfone foi “liberado” aos cidadãos lá presentes. “Liberado” entre aspas, pois destaco aqui, que, como de praxe nos palanques das audiências públicas, as autoridades e políticos fizeram uso livre do tempo de fala, alugando os ouvidos e paciência dos pagadores de seus salários com muito palavrório e “encheção” de lingüiça, ao passo que, uma vez nas mãos do povo, o tempo de intervenção limitou-se a 3 singelos minutos!!! Casa do povo?
Vale afirmar e reafirmar! Audiência não é Anuência!
O MOSAL participou da dita AP sobre o PMISB na Câmara dos Vereadores com o intuito de reafirmar a compreensão do modelo descentralizado de tratamento de esgotamento sanitário respeitando as microbacias. Isto até pode parecer repetitivo, mas o fato é que a nem a Prefeitura Municipal e nem a CASAN, sequer referem-se ao assunto, e muito menos, respeitam essa condição, presente no dito PMISB, mas que, provavelmente é tida pela dupla como mais um adorno a ser ignorado, já que o modelo perseguido por elas, vide as obras da CASAN pela ilha, inevitavelmente leva à necessidade dos dois emissários submarinos, contrapondo-se diretamente ao modelo descentralizado ecologicamente orientado proposto pelo MOSAL.
Mas afinal, o que saiu dessa Audiência Pública...?
Bem, já no adiantado da hora, por volta das 19h, quando o plenário já estava totalmente esvaziado, conseguiu-se produzir um único encaminhamento concreto: a criação de uma Frente Parlamentar para o Saneamento Básico, que terá que mostrar a que veio!!! Se é para se constituir em palanque para fazer jorrar toneladas de promessas e críticas sem maiores conseqüências, ou se para aprofundar e reformular o projeto do PMISB, necessidade premente, como reafirmou Gert Schinke em sua intervenção, uma vez que esse plano apresentado está totalmente aquém das reais e urgentes demandas da população frente à lastimável situação em que se encontra o saneamento em nossa cidade.
Como já alertado anteriormente pelo MOSAL, este plano parece que foi feito “sob encomenda” para que a CASAN realize o mínimo do mínimo, segundo, principalmente, seus interesses e daqueles que se beneficiam com os seus serviços de “anti-saneamento”.
Raquel Macruz
Veja também no link das fotos do PMISB ao lado, como o Modelo Descentralizado é ignorado em detrimento ao Modelo centralizado. Leia legendas!!!
https://picasaweb.google.com/mosal.contato/PMISBLEVEMENCAOASMICROBACIAS#
Veja também no link das fotos do PMISB ao lado, como o Modelo Descentralizado é ignorado em detrimento ao Modelo centralizado. Leia legendas!!!
https://picasaweb.google.com/mosal.contato/PMISBLEVEMENCAOASMICROBACIAS#
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